Robert Burton defendia que muitas vezes o luto conduz à depressão (Almeida, 1998).
A morte não é apenas o encerramento de uma vida, mas também o conjunto de sentimentos e emoções que provoca nas pessoas que sofrem a perda (Frade & Barragán, 2005). São sentimentos de negação, raiva, desconcerto, desadaptação, tristeza e depressão que podem durar muito tempo em alguns casos ou terminar em poucas semanas ou meses depois, noutros (Frade & Barragán, 2005). Alguns sujeitos fecham-se em si mesmos e não exteriorizam os sentimentos e emoções que a perda lhes acarretou; outros, pelo contrário, expressam de forma aberta o que sentem (Frade & Barragán, 2005). A perda de alguém por morte é como uma ferida, uma lesão, ou uma doença, precisa de tempo para se curar (Frade & Barragán, 2005). A dor psicológica que o sujeito sente é tão importante como uma ferida física observável: o tempo irá colocar uma distância ao acontecimento de morte como à relação que se detinha com a pessoa morta (Frade & Barragán, 2005). A duração deste processo ajuda na recuperação, se se permitir experimentar e sentir tudo o que for necessário para se libertar da pessoa falecida e prosseguir com a vida (Frade & Barragán, 2005).
Os sintomas depressivos é uma reação normal a uma perda (Frade & Barragán, 2005). Variados sintomas de depressão são típicos de uma situação de luto: introversão, apatia, diminuição de energia, dependência, sentimentos de impotência ou abandono, ambivalência, vergonha, sentimentos de estar fora do controlo, despersonalização, falta de concentração e problemas somáticos. Aqui, o papel do psicólogo é guiar a elaboração do luto, fornecer um espaço para que o indivíduo possa exteriorizar os seus sentimentos e emoções e conseguir uma melhor adaptação e aceitação da nova situação e uma explicação das emoções próprias deste processo, cuja finalidade é recordar a perda sem dor (Frade & Barragán, 2005).
Para Karl Abraham, a depressão está para o luto assim como a angústia está para o medo. Para o autor, o luto é a emoção normal que corresponde à depressão (Marcelli & Braconnier, 2005).
Neste sentido, a Escola de Afetos fornece aos seus clientes consultas de Psicologia Clínica.
Texto escrito por Carolina Violas, Psicóloga Clínica
A morte não é apenas o encerramento de uma vida, mas também o conjunto de sentimentos e emoções que provoca nas pessoas que sofrem a perda (Frade & Barragán, 2005). São sentimentos de negação, raiva, desconcerto, desadaptação, tristeza e depressão que podem durar muito tempo em alguns casos ou terminar em poucas semanas ou meses depois, noutros (Frade & Barragán, 2005). Alguns sujeitos fecham-se em si mesmos e não exteriorizam os sentimentos e emoções que a perda lhes acarretou; outros, pelo contrário, expressam de forma aberta o que sentem (Frade & Barragán, 2005). A perda de alguém por morte é como uma ferida, uma lesão, ou uma doença, precisa de tempo para se curar (Frade & Barragán, 2005). A dor psicológica que o sujeito sente é tão importante como uma ferida física observável: o tempo irá colocar uma distância ao acontecimento de morte como à relação que se detinha com a pessoa morta (Frade & Barragán, 2005). A duração deste processo ajuda na recuperação, se se permitir experimentar e sentir tudo o que for necessário para se libertar da pessoa falecida e prosseguir com a vida (Frade & Barragán, 2005).
Os sintomas depressivos é uma reação normal a uma perda (Frade & Barragán, 2005). Variados sintomas de depressão são típicos de uma situação de luto: introversão, apatia, diminuição de energia, dependência, sentimentos de impotência ou abandono, ambivalência, vergonha, sentimentos de estar fora do controlo, despersonalização, falta de concentração e problemas somáticos. Aqui, o papel do psicólogo é guiar a elaboração do luto, fornecer um espaço para que o indivíduo possa exteriorizar os seus sentimentos e emoções e conseguir uma melhor adaptação e aceitação da nova situação e uma explicação das emoções próprias deste processo, cuja finalidade é recordar a perda sem dor (Frade & Barragán, 2005).
Para Karl Abraham, a depressão está para o luto assim como a angústia está para o medo. Para o autor, o luto é a emoção normal que corresponde à depressão (Marcelli & Braconnier, 2005).
Neste sentido, a Escola de Afetos fornece aos seus clientes consultas de Psicologia Clínica.
Texto escrito por Carolina Violas, Psicóloga Clínica
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